.png){kind=small}
Pense numa cebola – é, ela tem camadas. Lembre daquelas aulas de geografia sobre a crosta terrestre – ela também tem camadas. E o que entendemos disso é que você não conseguirá cortá-las (a cebola ou a terra) de dentro pra fora. É preciso cortar da superfície até o centro. Da mesma forma nos estudos!
Sempre me pergunto se devo “aprofundar” a matéria ou devo garantir a “superficialidade”, e a resposta é sempre a mesma: estude por camadas. Chegar a níveis muito profundos de um assunto, a ponto de saber coisas que NÃO SERÃO cobradas na prova, é tão contraproducente quanto se manter eternamente apenas na superficialidade do tema. Devemos fazer as duas abordagens: superficialidade no começo; e aprofundamento com o tempo. Isso que eu chamo de “estudar por camadas”.
Disciplina, matéria, assunto, tema, tudo pode ser entendido e estudado por camadas. Nesse sentido, só iremos a uma camada “mais profunda” após GARANTIR a memorização da camada “mais superficial”. Assim, o avanço é paulatino e às vezes demorado, mas o que era um monstro incompreensível se tornou conhecimento sólido e acessível dentro da sua cabeça, na sua memória.
Mais vale decorar e memorizar completamente um resumo de uma matéria, do que ter um vago conhecimento de detalhes profundos. Porque na hora da prova, vagos conhecimentos só produzem “chutes”, e o que precisamos é de memorização.
É assim que estudo há algum tempo e tem me feito muito bem. Ainda estou decorando as camadas mais superficiais das disciplinas, por isso NÃO ESTUDO POR LIVROS, mas me esforçando nessa memorização já consegui alguns bons resultados em provas e nomeações. Então você descobre que não precisa “ir tão fundo” no assunto, você precisa mesmo é saber a ponto de responder a prova.