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Um erro comum ao calcular os acertos nos exercícios (resolução de questões) é querer usar o MODELO CESPE de pontos líquidos. Esse modelo não mede desempenho nem aprendizado, e aplicado aos exércitos gera conclusões erradas sobre seu desempenho.
Imagine que o Enzo acerta 7 de 10 questões feitas. No modelo Cespe de pontos líquidos [1] ele acaba apenas com 4 pontos, ou seja, 40% dos 10 que poderia - um péssimo resultado. Por outro lado, no modelo tradicional [2], a verdade é que Enzo tem 70% de acertos - um bom resultado.
Veja que entre uma forma e outra de calcular os acertos em questões, você sai de um resultado PÉSSIMO para um BOM. Isso muda tudo sobre a forma como você se sente (motivação) e sobre o que precisa melhorar no estudo da teoria (aprendizagem e rotina).
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Onde está o erro, então, nos números? Não. O equívoco está em utilizar uma forma inadequada de cálculo, que foi feita para ser usada num ambiente de PROVA, com objetivo de classificar candidatos. No ambiente de EXERCÍCIOS, nosso objetivo é testar e fixar o conteúdo estudado.
E ainda tem o fato sobre as QUESTÕES EM BRANCO, que obviamente você só deixa na PROVA, evitando perder pontos com algumas delas. Já nos EXERCÍCIOS feitos em casa, você precisa fazer todas as questões possíveis, para aprender mais e revisar com cada uma delas.
Então, meu amigo, sugiro de verdade que você não se preocupe em calcular seus exercícios como o Cespe. Dedique-se apenas em fazer mais e mais questões, aprenda com elas e na hora de avaliar seu desempenho seja simples, veja apenas o seu percentual de acertos.
Espero ter sido útil.
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[1] modelo tradicional: número de acertos sobre número de questões; A / Q = A%;
[2] modelo Cespe de pontos líquidos: número de acertos menos número de erros; A - E = PL.
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